"Senso comum não é tão comum"

Voltaire escreveu uma vez: “O bom senso não é tão comum”. 

Nos negócios, um conselho comum e perigoso que se pode dar ou receber em relação à conformidade corporativa é algo que você provavelmente já ouviu antes: “Apenas use seu bom senso”. Essa afirmação dá a falsa impressão de que, se usarmos o julgamento básico, o indivíduo e a empresa não podem dar errado. Isso é um eufemismo grosseiro e não transmite quanto esforço é necessário para ficar a par das leis, regras e regulamentos atuais. Nos negócios, o bom senso por si só não é adequado.

Senso comum…

…sem estabelecer as melhores práticas, políticas e procedimentos adequados;

…sem compromisso de liderança;

…sem educação e comunicação;

…sem adesão dos funcionários;…

…não é tão comum!

Responsabilidade x Senso Comum

Outra razão pela qual a abordagem de “senso comum” falha em capturar as complexidades da conformidade corporativa é que ela implica que os líderes da empresa (e funcionários) adotem uma postura passiva, o que significa que sua bússola moral interna é tudo o que você precisa.

Aqueles que constroem suas decisões e ações apenas no bom senso, em vez de colocar em prática os princípios dos programas de compliance, são pensadores passivos. O pensamento passivo é resultado da falta de auto-responsabilização.

Líderes inteligentes e suas equipes são pensadores ativos, reconhecem sua capacidade de responder às circunstâncias e identificar, detectar e corrigir problemas antes eles escalam para o nível de litígios e multas. 

Decisões informadas versus bom senso

Decisões de negócios informadas não são tomadas apenas com base no bom senso. Uma organização confiável toma decisões com a melhor informação possível, considerando também o potencial e os resultados possíveis que podem advir das decisões que são tomadas.

Como primeiro passo que um líder experiente deve dar ao iniciar novos negócios ou parcerias, ou contratar funcionários e terceiros, ou adquirir uma empresa, é aceitar que existem problemas. O desafio é estar atento aos obstáculos e removê-los ou saber lidar com eles.

O bom senso por si só não leva as empresas a entender quais áreas do negócio as expõem a mais riscos e não permite que os funcionários vejam problemas quando ainda há tempo de corrigi-los.

Não espere que um funcionário júnior ou novo reconheça um risco de conformidade com base em seu julgamento de bom senso. Requer políticas, procedimentos e treinamento em intervalos regulares para permitir que os olhos de alguém vejam as bandeiras vermelhas.

A necessidade de ir além do bom senso

A maneira como se aplica o senso comum varia de acordo com o conhecimento, a experiência, a exposição e a previsibilidade. Uma empresa não pode confiar apenas no que seus funcionários conhecem pessoalmente ou vivenciaram em suas vidas. Uma organização tem que construir um ambiente que proporcione aos seus funcionários a educação e a capacidade de perceber riscos.

Um líder responsável não conta com a previsibilidade das pessoas, que é a capacidade de antecipar potenciais danos de uma ação.

Avaliações de risco, auditorias e tendências do setor identificam sistematicamente os riscos e servem como impulso para criar uma cultura de conformidade. Este é um pré-requisito para proteger a empresa e seus funcionários de resultados finais que podem ser negativos.

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